quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Café Cultural!


Hoje pela manhã os alunos presentes na sala 21 tiveram um agradável bate-papo. Com egressos do Curso de jornalismo. Falamos sobre o mercado de trabalho após a faculdade e dos trabalhos de conclusão de curso de cada um. Durante o café recebemos a notícia via Twitter de que nossos diplomas voltaram a ser obrigatórios para o exercício da profissão, noticia recebida com aplausos.

O Café Cultural foi a atividade que encerrou o IV Ciclo de Debates no período da manhã. E contou com as presenças de Dayane Carvalho (autora de "Adoção Positiva"),
Anna C. Azevedo (autora de "Dinamite: uma tragédia em Curitiba"), Jeferson Fracaro (revista Where Brasil) e Vanessa Maritza (revista Grandes Formatos). Agradecemos a presença de todos no Café.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Expediente de Juventude em Pauta


Na noite do ecncerramento das palestras tivemos na atualização do Twitter, Andreia Dalla Colletta e Tamie Ono Lor. No blog Gisleine Moreira. Fotos Gisleine Moreira e Rodrigo Bortot.
Lembro que amanhã à noite tem oficina. As inscrições estão abertas no e-mail ciclo.debates@ymail.com
não esqueça de colocar no assunto para qual oficina deseja a inscrição

Perguntas e respostas da noite


Perguntas postadas diretamente no nosso Twitter @ciclo_de_debate

Aluno da plateia: a participação destes jovens consegue mostrar os problemas do país?

@gazetinhanews: a maioria do público-alvo é das classes A e B, mas mesmo este público tem os mesmos problemas na escola, na família.

@gazetinhanews Em virtude do excesso de informação, a escola particular também está com problemas. O professor é muito refém, o aluno pode tudo, porque eles não querem perder os alunos.
Um problema muito sério na relação aluno-professor.

@gazetinhanews: muitas escolas, em várias regiões da cidade, se tornam referência naquela comunidade.

Douglas Moreira (Ciranda): muitas das ações da Ciranda são feitas dentro do ambiente escolar, a gente percebe a realidade, uma série de questões.

Douglas: a relação aluno-professor está muito fragilizada. Segundo Douglas, a formatação é a seguinte: “eu sou o professor, detentor do conhecimento, e você, o aluno que vai aprender”

Douglas: a formação dos educadores é muito importante. Deve-se tentar transformar o ambiente escolar num ambiente mais dinâmico.

O jovem no jornalismo


Matéria realizada sob a percepção do aluno Matheus Amorim, durante a palestra de hoje à noite.

Trabalhar com o público segmentado: este é um desafio para o jornalista, porque não há preparo para este tipo de trabalho.
Há 9 anos no mercado, Freitas percebe que deveria existir afinidade maior entre faculdades e jornais, isto seria bom para os profissionais e para alunos.
Para enxugar as redações, parte dedicada ao público jovem fica relegada a segundo plano, “em meu ponto de vista , é tão importante quanto a política ou economia, pois trata da formação de leitores.”
O jovem é visto é visto como agente deturpador da realidade, raramente como agente transformador, no bom sentido.
Desde o inicio da gazetinha, houve mudanças significativas no mercado jornalístico paranaense, em 2000 surge a RPC, que congrega Gazeta, 98 FM, TV Paranaense, internet. Período favorável para mudanças, e a Gazetinha foi beneficiada com isso.

“Às vezes, o jornalista escreve para si mesmo, não para o jovem. O jornalista deve surpreender o leitor.”

Cultura é Expressão


Central de noticias dos direitos da infância e da adolescência que desde de 98 trabalha com o conceito de endo comunicação, ela é a leitura critica da mídia. Isso passa por construir junto com o jovem que o que os meios de comunicação publicam.

Nesse processo o jovem vai querer interferir no conteúdo, vai querer produzir matérias.

No vídeo mostrado em palestra, foi produzido totalmente pelas meninas, que participam da ONG. Desenvolveram todo processo, dentro do projeto.
O número de jovens que comete crimes é menor do que as outras faixas etárias. E os veículos de comunicação tratam eles como se fossem de maior percetagem.

Juventude em Pauta


Cristiano Freitas começou contando um pouco da sua experiência, e já trabalha há 8 anos com o publico infantil. Nesse período da pra sentir muita coisa boa e muita coisa ruim, afirmou Freitas.
O adolescente tem a dificuldade de ficar no mesmo nível do seu leitor. Ou ele fica muito preso aos interesses que ele tem da vida dele.
Editoração
Os jornais tiveram que enxugar e diminuir páginas e esses completos ficaram de fora.
As iniciativas positivas vindas dos jovens pautam a grande mídia.

O caderno completou em outubro 36 anos. Começou como suplemento infantil. Em 73 ele foi lançando e em 98 ele continuava a mesma coisa. Precisava de mudanças pois mudou a relação com a família e com os avanços tecnológicos.”

“A gazeta passou por um processo de revitalização geral. E ai surgiu o grupo de comunicação RPC. Foi um período favorável a mudanças. E a gazetinha se beneficiou disso.”

Em 2000 ele trabalhava no Fan,um caderno jovem.

Você precisa conquistar o jovem. É a primeira barreira que precisa ser vencida.

Repórter máster, projeto encerrado no segundo semestre. A gazetinha dialogando com outras iniciativas de mídia. Sendo do grupo ou não. O jornal é o inicio de tudo mais nunca o fim.

A gazetinha é um produto mobilizado, capaz de organizar o meio que ele circula, fazer ele se unir e estar junto com outros profissionais. Mudar o jeito de ver o mundo. Temos um jeito de reinventar sem perder o vinculo com os jovens.

Entrevista com Adrielle da Costa Calixto


Por Guilherme Dala Barba
A jornalista Adrielle da Costa Calixto foi uma das convidadas das Faculdades Integradas do Brasil (Unibrasil) para acompanhar o IV Ciclo de Debates. Formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e realizando especialização em “Mídia, Política e Atores Sociais”, Adrielle já possui diversas publicações, com destaque para o livro Cultura de Almanaque, publicado pela Secretaria de Comunicação Especial do Rio de Janeiro em 2008.

Como surgiu a criação do livro Cultura de Almanaque?
Quando comecei o projeto, com a orientação do professor Gadini (da UEPG), eu não tinha intenção de publicá-lo, ao menos não tão rapidamente. Era meu projeto final de curso e surgiu de um interesse que sempre possui em relação à cultura popular. Possuía diversos almanaques e acompanhava com freqüência materiais nesta área, em especial o Almanaque Brasil de Cultura Popular. Fui percebendo uma área de estudo pouco explorada e quando comecei a formular questionamentos sobre a cultura popular é que realmente o material começou a tomar formar. Coisas simples, como o que era a cultura popular? Por que era considerada popular? O que a influenciava?

Em relação à publicação do material, como aconteceu?
Assim que terminei o livro, pretendia dar um tempo ao material, mas acabei me interessando em inscrevê-lo em concursos. O que desejava na época não pude, pois meu orientador fazia parte da banca que selecionava os projetos, o que poderia parecer que meu livro fosse selecionado apenas por isso. Decidi enviá-lo para tentar publicação no Cadernos da Comunicação, iniciativa da Secretaria de Comunicação Especial do Rio de Janeiro. Depois foi tudo muito rápido, o projeto foi selecionado em dezembro de 2007 e em 2008 já estava publicado.

Aponte algumas dificuldades em realizar um livro a respeito de cultura
A falta de material teórico a respeito do assunto foi a maior dificuldade, pois é uma área pouco discutida na comunicação. Parece que é um interesse menor em relação a políticas e afins. Porém isso também acabou se tornando um dos principais destaques, pois a metodologia adotada teve que ser diferenciada. Houve autores como Peter Burke e Renata Ortiz, cujo material foram de extrema valia, mas para a criação do livro foi adotada uma corrente que não se apóia apenas nas ciências sociais, mas também em suas áreas correlatas. Somado a isso, foi usado autores como Daniel Piza, que não é um teórico, mas que oferece seu olhar a respeito da cultura popular. Isso, somada a dedução e fatores influenciadores, já que ninguém mais vive isolado, determinaram um curso para o texto.

Acredita que, apesar de toda extensão de nosso país, que a cultura popular atinge a todos?
Cada região possui suas próprias peculiaridades, seja pela forma de falar ou até mesmo por suas ligações históricas. Mas elas absorvem, mesmo que inconscientemente, outros elementos culturais. Como disse anteriormente, ninguém mais vive isolado e acabamos por adotar determinados modelos de outras localidades.